Será que as humildes baterias de íon-lítio estão com os dias contados?
Pesquisados da universidade de Stanford descobriram um novo material formado de nano partículas que poderá ser usado eficientemente em dispositivos elétricos, como computadores, notebooks e smartphones ligados as redes elétricas. De acordo com os pesquisadores, esse material poderá ser usado na fabricação de baterias que durariam até trinta anos.
O curto tempo de vida das baterias grandes tem sido sua principal desvantagem e assim torando seu uso difícil e impraticável. No entanto, esse novo material poderia produzir baterias que poderiam ser 100 vezes mais efetivas do que as baterias achadas no mercado hoje em dia.
Eles também explicaram que eles usaram nano partículas de cobre para desenvolver um eletrodo que é poderoso, barato de fabricar, recarregar, e muito eficiente e duradouro. O potencial de desenvolvimento dessa tecnologia é excitante porque ela poderia resolver um dos maiores problemas associados às turbinas eólicas e aos painéis de energia solar – essa energia só está disponível quando o sol está brilhando ou quando está ventando. A super bateria guardaria energia até ela ser precisa.
Os pesquisadores ainda não construíram a bateria, mas sim nano partículas de cobre cristalinas que serão o elemento chave usado na fabricação dos eletrodos. Aparentemente, em testes realizados nos laboratórios, o eletrodo sobreviveu 40,000 ciclos de carga e recarga, sendo que depois desse período o eletrodo ainda funcionava com 80% da sua capacidade original.
Já uma bateria comum de íon-lítio aguenta apensa 400 ciclos de carga e recarga antes de começar a deteriorar. “Com o ritmo de várias recargas diárias, esse eletrodos durariam por pelo menos uns 30 anos quando conectados a rede elétrica” disse Colin Wessells, um estudante de ciências dos materiais e engenharia que é o autor da publicação descrevendo a pesquisa na “Nature Coomunications”.
“Esse é um avanço tecnológico importante - uma bateria que continuaria funcionando sem falha mesmo depois de milhares de ciclos de recarga”.
Fonte: Eweekeurope
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