Quando se fala em crime cibernético logo pensamos em computadores, ou laptops. No entanto, muito tem sido falado sobre os problemas de segurança e privacidade relacionados ao uso do smartphone recentemente. Um desses problemas é a vulnerabilidade das zonas wi-fi.
É surpreendente como é fácil para hackers interceptar conversas ou até criar falsas zonas wi-fi com a intenção de atrair usuários inocentes a essas armadilhas.
Os usuários de smartphones podem não perceber, mas muitos dados pessoais são guardados em seus aparelhos e depois transmitidos pelas redes de internet sem fio. Todas essas informações, como nomes, datas de aniversário, números de cartão de crédito, e senhas bancárias, são um baú de tesouros para os criminais cibernéticos que adorariam consegui-las através das muitas redes wi-fi abertas que as pessoas usam todos os dias. O que torna essa situação ainda mais séria, é o fato de que muitos usuários de smartphones não tem a menor ideia de que esses dados estão sendo guardados em seus telefones.
Ainda que uma recente pesquisa realizada pela agência Experian tenha anunciado que somente 30% dos usuários usam zonas wi-fi abertas, eles também descobriam que metade dos donos de smartphones não estão cientes do problema de privacidade causado por essas redes.
Com o crescente numero de usuários de smartphones, crimes cibernéticos contra smartphones poderiam se tornar um negócio muito lucrativo para os criminosos. Uma senha típica pode ser identificada em menos de cinco segundos, no entanto, 37% dos usuários acreditam que a senha é tudo o que se precisa para uma rede se manter segura. O que é ainda mais alarmante, é que muitas das senhas mais comuns são também as senhas mais fáceis a serem identificadas por esses criminais. Algumas das senhas mais comuns são “123456”, “password” e “abc123”.
Assim, não é nenhuma surpresa que 65% das pessoas em todo o mundo já foram vitimas de crimes desse tipo!
Fonte: Technorati