A Netflix disponibilizou a cerca de dois meses a possibilidade dos usuários baixarem conteúdo para assistir off-line. A empresa acaba de ser processada por disponibilizar este recurso.
A ação foi movida por dois advogados, Wendy Velander e Chris Freeman em um tribunal federal de Delaware, nos Estados Unidos. Eles possuem uma empresa que se chama Blackbird Technologies que não tem nada além de patentes e vivem de processos. Este tipo de empresa é conhecida como "patent troll".
Pelo que foi apurado pelo site Ars Technica, a empresa vive basicamente de compra direitos sobre patentes e depois tenta arrancar dinheiro de outras empresas alegando uma suposta violação.
Este "modelo de negócio" já é bastante comum nos Estados Unidos e vem ganhando bastante força em outros países como na China, por exemplo.
A Blackbird é dona da patente número 7.174.362, e com base nele, acionou não apenas o Netflix, mas outras empresas como o Vimeo, Startz, Mubi e o Studio 3 Partners, que é dono do canal Epix TV.
O documento foi concedido no ano 2000 a um empresário chamado Sungil Lee, que posteriormente vendeu para outra empresa.
O documento descreve um sistema automático onde o usuário escolhe o que deseja assistir, uma máquina pega o filme, grava em um CD e a mídia é entregue na casa do solicitante. Mas aí vem a pergunta, o que isso tem haver com downloads de vídeos?
Na descrição da patente, a algumas informações que podem dar margem para outras interpretações. Confira abaixo um trecho da patente traduzida:
A Blackbird espera que o documento possa ser interpretado de forma contextual, em que o "dispositivo de saída" possa ser considerado uma mídia ou um smartphone.
Fonte: https://tecnoblog.net/206933/processo-netflix-download/
A ação foi movida por dois advogados, Wendy Velander e Chris Freeman em um tribunal federal de Delaware, nos Estados Unidos. Eles possuem uma empresa que se chama Blackbird Technologies que não tem nada além de patentes e vivem de processos. Este tipo de empresa é conhecida como "patent troll".
Pelo que foi apurado pelo site Ars Technica, a empresa vive basicamente de compra direitos sobre patentes e depois tenta arrancar dinheiro de outras empresas alegando uma suposta violação.
Este "modelo de negócio" já é bastante comum nos Estados Unidos e vem ganhando bastante força em outros países como na China, por exemplo.
A Blackbird é dona da patente número 7.174.362, e com base nele, acionou não apenas o Netflix, mas outras empresas como o Vimeo, Startz, Mubi e o Studio 3 Partners, que é dono do canal Epix TV.
O documento descreve um sistema automático onde o usuário escolhe o que deseja assistir, uma máquina pega o filme, grava em um CD e a mídia é entregue na casa do solicitante. Mas aí vem a pergunta, o que isso tem haver com downloads de vídeos?
Na descrição da patente, a algumas informações que podem dar margem para outras interpretações. Confira abaixo um trecho da patente traduzida:
Processo de duplicação de dados digitais implementado por computador que compreende: receber pedidos em uma ou mais interfaces de usuário; transmitir os pedidos por meio de uma rede ao computador; atribuir cada uma das requisições a um de vários tipos de dispositivos de saída; executar o processo de duplicação (…)
A Blackbird espera que o documento possa ser interpretado de forma contextual, em que o "dispositivo de saída" possa ser considerado uma mídia ou um smartphone.
Fonte: https://tecnoblog.net/206933/processo-netflix-download/
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